Desvio em estrada com buraco causa transtornos a moradores de Itajubá

Publicado por Tv Minas em 16/01/2019 às 21h54

Fonte: G1

Trecho interditado da BR-459 obriga motoristas a passar em bairros. Estrada de terra está esburacada e enche de lama quando chove.

 

Desde a última semana, o trecho da BR-459, em Itajubá, está bloqueado para o trânsito de ônibus e caminhões por causa de um grande buraco que se abriu no local, causado pela chuva. No entanto, com o desvio, o tráfego pesado nos bairros tem formado novos buracos nas estradas.

 

A estrada Vereador Benedito Macedo, no bairro Cantagalo, em Itajubá, tem provocado transtornos para os moradores, já que a rua que é de terra está cheia de buracos e quando chove, transforma-se em barro. A poeira também tem provocado incômodo.

 

Os buracos causam prejuízos para o aposentado Nelson Tavares, que no último mês gastou quase R$ 500 para consertar o carro. “ O carro quebra, o rolamento, quebra tudo, é problemático”, disse.

 

Com o aumento do fluxo de carros e caminhões, quem tem crianças em casa, como a autônoma Telma Lúcia da Silva Reis, que é mãe da Ana Clara, de 2 anos e da Ana Julia, de 9 anos, precisa tomar cuidado. As duas não chegam nem perto da estrada sem alguém por perto. “O transito é muito intenso, então os carros passam muito perto, na beira, a gente tem que cuidar para as crianças não saírem sozinhas”, destacou.

 

Já no ponto de ônibus, a espera pelo transporte é demorada e muitas vezes, o ônibus nem passa. Segundo a dona de casa Valdirene Damaso, os moradores já ficaram uma semana sem transporte público. “Tinha um barro muito grande, os ônibus não passaram, muita gente saiu a pé, porque não tinha condições mesmo”, comentou.

 

Em um trecho de 6 km de estrada, é difícil caber um carro e um caminhão e quando chove, é impossível passar. Muitos estudantes da Apae da zona rural perdem aula por causa das condições da estrada.

 

“Quando chove não tem como chegar. Devido a essas chuvas fortes, piorou. São pedras, a estrada estreita, fica muito perigoso”, comentou a coordenadora da Apae, Célia Ribeiro dos Passos Monteiro.

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