Cigarro eletrônico e narguilé também fazem mal à saúde

Publicado por Tv Minas em 16/01/2019 às 21h54

Apesar de parecerem inofensivos, eles podem causar doenças pulmonares e infecções.

 

Segundo dados divulgados pela Pesquisa Nacional de Saúde, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no ano de 2015, no Brasil, mais de 200 mil pessoas utilizaram o narguilé, principalmente entre os jovens.

 

Muito usado no Oriente Médio, o narguilé é uma espécie de "cachimbo gigante", que funciona a partir do aquecimento do ar por um carvão especial. A fumaça aquecida passa pelo fumo e, em seguida, é resfriada na água presente no fundo de um pote de vidro, antes de ser aspirada pelo usuário. O fumo ou o tabaco, como também é chamado, costuma ser saborizado ou aromatizado.

 

Além do narguilé, outro substituto do cigarro que virou "moda" recentemente foram os dispositivos eletrônicos que emitem vapor. Eles, supostamente, seriam uam alternativa para quem deseja largar o tabagismo. Porém, o cigarro eletrônico acabou sendo muito utilizado por jovens.

 

Isso fez com que a Organização Mundial da Saúde (OMS) emitisse um alerta para as novas "modas", tanto do narguilé quanto do cigarro eletrônico, já que podem ser mais atraentes que o fumo tradicional – especialmente entre os adolescentes e os não-fumantes.

 

Mesmo parecendo ser menos prejudiciais do que os cigarros comuns, ainda mais por terem sabores doces, essas "novidades" representam uma ameaça para os usuários. Segundo o médico pneumologista José Baddini Martinez, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da USP, o fato de o  indivíduo compartilhar uma única ponteira, tanto no cigarro eletrônico como no narguilé, já é , por si só, fator de risco para a transmissão de várias infecções. Além disso, o especialista adverte que a inalação da queima do tabaco faz com que a pessoa esteja suscetível a doenças pulmonares, como bronquite crônica.

 

O médico lembra ainda que já foram detectados diversos riscos associados ao narguilé e ao cigarro eletrônico, principalmente em relação aos cânceres de pulmão, boca, esôfago e até de bexiga.

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