Grupo de 33 profissionais de países africanos visitam o Sul de Minas

Publicado por Tv Minas em 16/01/2019 às 21h54

Matéria extraída do Terra do Mandu

 

Profissionais como engenheiros agrônomos e técnicos agrícolas conhecem processo de industrialização têxtil na região para levar experiências aos países africanos.

 

Um grupo formado por 33 profissionais vindos de países africanos esteve em Pouso Alegre, na manhã desta quinta-feira (21). Eles foram à Fiemg para ouvir sobre cursos voltados para a indústria no Sul de Minas.

 

Os africanos vieram do Malaui, Moçambique, Quênia, Tanzânia e Zimbábue para a terceira edição do Curso de Aperfeiçoamento “Capacitação e Transferência de Tecnologia na Cultura do Algodão” para países africanos, oferecidos pela Universidade Federal de Lavras (UFLA).

 

O coordenador do curso, professor Antônio Carlos Fraga, acompanha as visitas externas feitas pelo grupo e esteve em Pouso Alegre nesta manhã. “O objetivo dessa visita é conhecer a organização do sistema produtivo que temos em Minas Gerais. Estamos conhecendo a Fiemg Sul, aqui em Pouso Alegre, e estaremos em indústrias têxteis de Monte Sião”.

 

O engenheiro agrônomo Dilson Paulo Brito vem de Moçambique. Ele conta que seu país, assim como outras nações africanas, é rico em recursos naturais, entretanto há poucas indústrias. O país exporta a matéria prima e compra de volta o produto processado, muito mais caro. “No caso do algodão temos dois desafios. O primeiro desafio é aumentar a matéria prima. E o segundo desafio é industrializar, termos fábricas têxteis. Contamos com o vosso apoio”.

 

A capacitação é uma iniciativa da UFLA e da Agência Brasileira de Cooperação (ABC) do Ministério das Relações Exteriores do Brasil (MRE), com o apoio do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA) e da Associação Mineira dos Produtores de Algodão (AMIPA).

 

Durante 90 dias, os participantes vão conhecer todas as etapas de produção do algodão, por meio de aulas teóricas e práticas, além de técnicas gerais na área de produção agrícola. O objetivo é impulsionar a geração de empregos e o aumento de renda, com consequente melhoria na qualidade de vida dos agricultores africanos.

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