3ª acusada de participar de morte de universitária em MG vai a juri

Publicado por Tv Minas em 16/01/2019 às 21h54

Fonte: G1

Matéria extraída do G1

 

Enfermeira está sendo julgada em separado porque alegou problemas de saúde; outros dois envolvidos foram condenados a 17 anos e 3 meses de prisão.

 

A mulher acusada de ser a terceira envolvida na morte da universitária Larissa Gonçalves de Souza, na época com 21 anos, em Extrema, começa a ser julgada nesta terça-feira (22) em Cambuí. Rosiane Rosa da Silva era enfermeira e teve seu processo desmembrado porque alegou problemas de saúde no dia do primeiro júri popular sobre o caso.

 

Os outros dois acusados do crime, o ex-comerciante José Roberto Freire, acusado de ser o mentor do crime, e o garoto de programa Valdeir Bispo dos Santos foram condenados em dezembro a 17 anos e 3 meses de prisão durante o júri popular realizado em Cambuí.

 

Freire e Santos foram condenados por homicídio triplamente qualificado (por terem impossibilitado a defesa da vítima, pela crueldade do crime e por motivo torpe) e também por ocultação de cadáver. A sentença foi expedida após dois dias de julgamento.

 

 

O crime

 

Larissa foi morta com requintes de crueldade. Segundo a médica legista responsável pelo caso, a jovem teve os punhos amarrados aos tornozelos com fios elétricos e depois foi torturada de diversas formas até não resistir e morrer.

 

Três pessoas foram presas pelo crime: Freire, acusado de ser o mentor do crime; Santos e Rosiane, que sequestraram a jovem na rodoviária de Extrema e depois levaram para a casa do comerciante, onde ela acabou morta.

 

Após a prisão de Freire, centenas de moradores de Extrema foram até a loja do comerciante, depredaram e atearam fogo no local. O tumulto só foi controlado com a chegada de policiais, mas ninguém foi detido.

 

O crime teria sido motivado pelos ciúmes que Freire tinha do namorado da estudante. Além disso, Freire afirmou que mantinha um relacionamento amoroso com o rapaz e eles temiam que Larissa tornasse a história pública.

 

O rapaz trabalhava e era modelo na loja do comerciante, mas negou que mantivesse o relacionamento. Ele ficou preso por pouco mais de uma semana em novembro de 2015, mas a polícia não encontrou indícios de participação no crime e ele sequer é citado no processo.

 

 

Outros dois réus foram condenados por homicídio triplamente qualificado.

 

 

Veja também: Enfermeira é condenada a 14 anos de prisão no Sul de MInas

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