Guarda municipal é presa no Sul de Minas na operação Trem Fantasma

Publicado por Tv Minas em 16/01/2019 às 21h54

Fonte: G1

Matéria extraída do G1

 

Suspeita é uma das coordenadoras da GCM; segundo a polícia, ela estaria envolvida em incêndio e teria coagindo testemunhas.

 

Uma das coordenadoras da Guarda Civil Municipal (GCM) de Três Pontas foi presa em um desdobramento da operação Trem Fantasma, na noite deste sábado (19). De acordo com a Polícia Civil, ela é suspeita de estar coagindo testemunhas e ter envolvimento com o incêndio na sede da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, na última segunda-feira (14).

 

Ainda conforme a Polícia Civil, a guarda foi detida em casa, onde foram apreendidos também três celulares e um notebook durante cumprimento de um mandado de busca e apreensão. A polícia suspeita que os documentos queimados eram provas de irregularidades que estão sendo investigadas na operação.

 

A polícia disse ainda que a suspeita trabalhava junto do então secretário de Transportes e Obras José Gileno Marinho, preso juntamente com o secretário de Fazenda, Roberto Barros e mais três servidores municipais durante a operação realizada na última terça-feira (15).

 

De acordo com a Prefeitura Municipal, todos os suspeitos foram exonerados do quadro de funcionários. A administração disse também que não iria se pronunciar sobre a prisão da guarda municipal.

 

 

Operação Trem Fantasma

 

A operação apura fraudes em contratos para compra de peças e combustíveis na prefeitura. O Ministério Público começou a investigar o caso há quatro meses depois da denúncia de um vereador. As condições dos veículos e máquinas que receberiam as peças e combustíveis compradas pelo município chamaram a atenção da Promotoria.

 

Além dos trabalhos na prefeitura pelo MP, a Receita Estadual fez buscas simultâneas em empresas fornecedoras. Entre os locais vistoriados estão oito pátios ligados à prefeitura. Um deles é o pátio para onde eram levadas as máquinas que precisam de manutenção ou que não têm mais condições de uso.

 

As investigações apontaram que mesmo veículos fora de uso recebiam formalmente peças e combustíveis em 2017 e 2018. Segundo o Ministério Público, foram identificadas alterações de dados no sistema. Ao todo, foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão e 5 de prisão temporária. Os suspeitos começaram a ser ouvidos na última quinta-feira (17).

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